Dicas para lidar/ aconselhar uma pessoa com dívidas
Planeje-se: saiba quanto da sua renda mensal você pode comprometer sem ser obrigado a contrair uma nova dívida.
Pesquise: não feche com a opção mais fácil de cara. Não é porque você tem crédito pré-aprovado com o seu banco que essa será a alternativa mais vantajosa.
Fuja dos juros altos: o cheque especial e o crédito rotativo têm os juros mais altos do mercado. Sempre que puder, escolha outra alternativa para deixar em aberto.
Leia as letras miúdas: nem só de juros vivem os geradores de dívidas. No caso de um empréstimo, por exemplo, você precisa saber o Custo Efetivo Total, se há garantia, se pode antecipar parcelas etc.

Se a dívida já é parte da sua vida, ter um planejamento para pagá-la deve ser sua prioridade – qualquer outro projeto financeiro vem depois.
Entenda a dívida: muita gente acaba deixando o efeito bola de neve tomar conta e perde o controle sobre a situação. Olhe para seus débitos em aberto e saiba exatamente quanto você deve.
Priorize os juros altos: são eles que mais comem a sua renda, portanto, quanto mais altos, maior a rapidez que você deve quitá-los. Às vezes, vale a pena até contrair um empréstimo com juros menores para pagar o cheque especial, por exemplo. Mas não tome esse tipo de decisão antes de negociar.
Negocie: entre em contato com a instituição (banco, financeira, fintech etc) para quem você deve para tentar um novo acordo. Mas a nova proposta precisa refletir a sua realidade, do contrário, o ciclo só vai se repetir.
Faça cortes: é difícil abrir mão de certas coisas, mas, se você está endividado, o momento é de cortes. Olhe para seus gastos e identifique onde há margem para diminuição. E, lembre-se, não precisa ser para sempre: essa é uma medida para que você consiga botar sua vida financeira nos eixos novamente.
Use qualquer renda extra: 13o salário, saque do FGTS, bônus de fim de ano, restituição do Imposto de Renda… Aproveite momentos em que entram novas fontes de receita para adiantar pagamentos e ir cortando a dívida mais rapidamente.

Encarar o problema de frente é o primeiro passo para retomar o controle sobre suas finanças.
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